quarta-feira, 18 de maio de 2011

Dica de Filme: vamos ao fight com Sucker Punch

Divulgação do livro Sucker Punch: A arte do filme (Titan Books, 256 páginas, US$ 34,95), que mostra toda a caracterização dos personagens, cenários, figurantes, monstros, tudo.
                   
                   Apesar dos efeitos de slow motion - já batidos em "300 de Esparta" - e a falta de bons diálogos com os atores incrivéis que possuem, demonstrando aquele apreço carinhoso com o roteiro e enredo, o filme "Sucker Puch: Mundo Surreal" ganha pontos em questão de estética e a trilha sonora, algo que o diretor Zack Snyder costuma acertar.
                A mensagem que o filme "Sucker Puch" passa é muitíssimo interessante também, a qual diz que você que aprisiona o seu corpo, a sua mente, seu espírito, e só  você pode libertá-los... só tu podes se libertar! És dono de seu mundo e tem todas as armas para lutar. Vamos ao fight
Confira o trailer legendado:
                Os publicitários do filme tentaram abocanhar o público teen usando a imagem da Vanessa Hudgens, de "High School Musical", na divulgação do Sucker Punch, como se ela tivesse um papel ativo e essencial na obra. Um erro para quem pensou assim, ela quase não fala.
A Emily também canta a música de abertura do filme - Sweet Dream.
                Além da Vanessa, o elenco inclui Jena Malone ("Na natureza selvagem"), Jamie Chung ("Dragon Ball") e a talentosa Emily Browning ("Desventuras em série"), que encarna a personagem de Baby Doll, uma garota que foi internada pelo padastro em uma instituição mental. Após a morte da mãe (o diretor sugere que o padastro tenha a matado, para ficar com a herança, mas depois descobre que as filhas foram as herdeiras legítimas), ela acidentalmente mata a irmã e o padastro a interna em um hospício.
               Através de sua dança, Baby Doll entra em um mundo imaginário, na busca de sua libertação. Para isso tem que capturar cinco objetos, em cinco dias para conseguir escapar da instituição e evitar ser vendida para um homem muito rico. Ela conta com a ajuda de suas colegas internadas, que também almejam sair daquele lugar.
                O mais interessante da história é descobrir que a Baby Doll não era a personagem a ser salva, e sim a salvadora, como o filme se refere: um anjo. Só assistindo até o filme, para entender realmente o que é dito na introdução da obra.

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Me compra... me compra... me compra... Quem nunca foi seduzido pelo consumo?

                
vitrine da Adji
                 Consumismo? Todo mundo que ama seu dinheirinho e preza por ele, foge do consumismo. O que é isso? Quando tu sais para comprar algo e leva o que queria mais o que não precisava. E como se quando você entrasse numa loja, as coisas dissessem: "me possuaaa... me compreee... me useee..." ou pior: "passa no cartão de crédito...". Ainda bem que ainda não tenho nenhum cartão de crétido, senão já teria feito estrago.
             Toda vez que alguém me pergunta: "Queres fazer um cartão de crédito conosco. Entregamos na hora. Venha, é rapidinho." Digo sinceramente, dá uma vontade de dizer: "Se pagares a minha fatura eu faço, com prazer, meu bem." Mais como não fazem isso, prefiro não me arriscar em dívidas. Pagar à vista é bom.
                  Hoje fui seduzido pelo consumo, separei dinheiro para comprar um calçado, mas esse é o item que mais tenho dificuldade para escolher, não sei porquê. O dinheiro do sapato acabei comprando roupas. Fui pela primeira vez no provador com 4 peças, ainda bem que não deu certo nenhuma. Infelizmene, fui dá mais uma voltinha na loja. 
                 Cai na tentação do consumismo. Acabei comprando um colete, que esse não me arrependo, só penso em fazer uns ajustes básicas, e uma calça listrada. Nossa, devo ter um tesão com calças com listras. No entanto, deu um aperto no coração quando a operadora de caixa disse o valor. Sai da loja já com vontade de trocar por outra, realmente útil para mim no momento, que, indubitavelmente, não é o caso da que comprei.
                 Não queres se seduzido pelo consumismo? Ande sem dinheiro ou com ele já contadinho. Não vale a pena gastar, só por gastar. Temos que usar a razão e não a compulsão. O mercado só quer te fazer comprar, comprar e comprar.

terça-feira, 3 de maio de 2011

Osama Bin Laden: herói ou vilão? Morte ou Farsa?

Dizem que ele morreu, essa á a suposta foto: cadê os especialistas em montagens?
               
                 O assunto todo explodiu com o atentado às torres gêmeas, um cartão postal de grande referencia dos EUA. Só se falava em terrorismo, todos os países influenciados pela economia norte-americana compraram essa história. Desde então, começou uma nova caçada às bruxas. 
             Com o nome de "guerra contra o terrorismo", o capitalismo desenfreado dos EUA começaram a tentar se apoderar de tudo, enquanto todo mundo pensa que estão atrás do mal, eles tomam de conta do petróleo  alheio - esse é o exemplo mais claro que consigo citar.
                Recentemente, os EUA proclamaram a morte de Osama Bin Laden, segundo consta nos altos, o corpo dele foi recolhido conforme manda o islã. Ninguém sabe o porquê, mas já jogaram o cadáver no mar. Eu disse no Twitter ontem que talvez tenham jogado lhe para fazer companhia ao Jake. Uma explicação melhor que essa, ainda está difícil de encontrar. 
              Ainda pouco vi a pronunciação, em drops, da MTV, dizendo que ainda não engoliu essa história da morte do mister Bin Laden.


A repercussão na Rede Social
              "Osama Bin Laden morreu. Fato. Mas não motivo de comemoração, o terrorismo não morreu, a guerra continua. Deus guarde os EUA. Deus guarde o mundo.", essa foi a declaração do Thiago Borges, em sua mural do Facebook. Quis instigar o assunto e, então, começamos a discorrer sofre o acontecimento.  Confira:

- Manoel Mougeot: pq deuz tem que guardar os EUA?
- Thiago Borges: Te respondo com outra pergunta: porque Deus não guardaria??
- Manoel Mougeot: falou como se o que os "EUA" fez foi algo louvavél e não é. A não ser aos olhos deles. Deus disse "não matarás", duvido muito se ele guardaria um país que se glorifica por ter matado um homem que só queria defender o seu povo.
- Thiago Borges: Quem somos nós para julgar? Você acha que Deus não perdoa o pecador?
- Manoel Mougeot: a questão é: quem é o pecador nessa história... existe um pecador?
- Thiago Borges: Todos nós, e é exatamente por isso que não podemos julgar.
- Manoel Mougeot: mais julgou quando ao colocar o nome "osama bin laden" na mesma frase de "terrorismo" ou não achas?
- Thiago Borges: Vem cá Manoel, então quer dizer que pra você o Bin Laden não era um terrorista?? O que ele era então?? Um pregador da paz?? kkkkkkkkkkkk. Eu não julguei, eu apenas disse o que ele representava: "o terrorismo" Isso é fato.

- Manoel Mougeot: ai Thiago Borges, adoro instigar discussões, não sei se já percebeu. Recebi um texto na faculdade uma vez que falava sobre Designação, era um artigo. Um dos exemplos para explicar o que era designação era justamente o caso Bin Laden versus EUA. Temos que conhecer os dois lados, o lado do Osama e do Obama. O primeiro é um líder que luta contra o capitalismo (e tudo a que isso infere) dos EUA, considerados, para eles, como o DIABO. O diabo é a personificação da maldade, logo eles têm que combater. Essa é a visão da Al-Qaeda.
             A visão dos EUA: o capitalismo é o BEM, é o que move a economia e cultural deles, quem o combate é o MAL.  Então, se eles têm sua vida ameaçada, tentarão combater o que lhes ameaça. Para isso toma medidas drásticas. Infelizmente, como um Brasil é um país colonizado, acaba comprando uma versão da história, e é claro a dos EUA, nosso "brother americano". Logo começamos a chamar o Osama de "Terrorista".
- Thiago Borges: Só sei que explodir duas torres e matar quase 3mil pessoas não é a melhor forma de defender suas crenças.
- Manoel Mougeot: Thiago, Thiago... Nem vou me adentrar no assunto atentado às torres gêmeas, porque ainda não engoli que um avião conseguiu derrubar uma torre, e pasmem, verticalmente. Ainda tem muito angú nesse mingau que não foi revelado aos pobres mortais. Se houve implosão? Talvez... Quem fez? Não sei.  
- Manoel Mougeot Thiago se tu conhecesses um pouco mais sobre essas pessoas, saberia que a morte para defender e ratificar sua crença é como nascer. Ontem mesmo assisti um programa, com a entrevista de um ex guarda-costa do Osama, que no final da matéria ele disse que o sonho dele era ver o filho virar um mártir. Esse é o objetivo de todos eles.
             É aquela velha história: o sacrifício de poucos, para benefício de muitos, essa é a lógica. Sim, eles têm pensamentos bem mais radicais que os nossos ocidentais, pra gente tudo é relativo e aceitável.   
- Thiago Borges: Tudo bem se eles quiserem se matar, Deus nos deu livro arbitro, cada um paga pelo seu próprio pecado. Mas levar outras pessoas junto é que é errado, né?
- Manoel Mougeot: Agora eu sei bem o que Paulo Roberto Rios Ribeiro sempre fala, que política deve ser dissociado dos valores morais. A moral está intrísica na religião. Essa "guerra" é mais política do que religiosa, a meu ver. Ambos os partidos lutam e levam seus cordeiros juntos. Afinal é o pastor e sua manada. 
             Thiago Borges é quase impossível pensar num ser humano, tomando atitudes isoladas e solitárias, principalmente neste contexto. Tu achas mesmo que uma única pessoa, de muita boa fé, conseguiria acabar com o monopólio dos EUA, convenhamos que não. A união é que faz a força, sacrifícios são necessários. Tu achas que recrutar jovens e mandar para zona de combate não é sacrificá-los? Onde entra o livre arbítrio aqui? Eu, um cidadão de bem, sou forçado a matar pelo meu país. São questão delicadas se formos analisar no aspecto moral. 

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Uma resenha muito pouca "divertoza"

               Uma cara de bobo da corte, que mais parece uma figura saída de um baile de Carnaval, mais de 298 visitas e 20 seguidores, esse é o “Divertozo”. Blog criado por alunos do quinto período de Publicidade e Propaganda, da UNISãoLuís.
               
               “Somos publicitários divertidos e muito gostosos... Quer saber mais sobre a gente? Leia o DIVERTOZO todos os dias e descobrirá coisas deliciosas...” essa é a descrição do “Quem eu sou” do blog. Normalmente, usa-se esse Gadget do Blogger para informar ao leitor quem é(s) o(s) autor(s), ou então esclarecer ao internauta o que será exposto. Não foi bem o caso. Se ao menos a informação fosse realmente verídica, seria absolutamente aceitável escreverem isso. Indubitavelmente, quem lê ao blog sabe muito bem que não irá conhecer sues publicitários “divertozos”, a não ser, sobre postagens que não deixam muito claro o perfil dos assuntos a serem abordados e nem o público alvo – talvez, para aqueles que já são acostumados com o humor, muitas vezes sem graça, comumente difundido no ciberespaço.
Desde o começo, sempre titubeei sobre a estética do Blog, com a Equipe de Divulgação, até que a Equipe de Criação resolveu, finalmente, criar um personagem, para ser a cara do “Divertozo”: um bobo da corte, além de outras alterações. A escolha desse personagem ainda é uma incógnita para os internautas, talvez tenham o escolhido por ser algo divertido, mas e a parte gostosa dele? Pois “não basta ser divertido – tem que ser gostoso!”. Uma questão que se alastra aos posts também; até agora, ainda não vi nenhum que seja “gostoso”, de fato.
               Dos 4 últimos posts do blog “Divertozo”, 3 são referentes ao casamento real da Kate Middleton com o príncipe Willian – ambos postados no mesmo dia, que poderiam ser condensados, muito bem, em uma só publicação, em vista que duas dessas postagens continham apenas fotos do evento real britânico. De sorte, é certo que não há regras para postar algo, a linguagem no ciberespaço é mais livre, transcende o que aprendemos na escola e na academia, mas, no caso, deixar de escrever, talvez seja um exagero.
               Com efeito, espera-se um progresso na evolução do blog “Divertoso”, afinal foi criado para obtenção de nota na cadeira de Produção Online, mas é como dizem: “pior que isso não fica”, ou não.

Divertozo: “Não basta ser divertido – tem que ser gostoso”, pode ser encontrado no link: divertozo.blogspot.com/

Esta resenha foi uma produção do Laboratório de Midia Impressa III, com Paulo Pelegrini.

quarta-feira, 13 de abril de 2011

As pipocas rolaram pelo chão.| Dica de Filme:Gnomeo e Julieta.

                Ontem foi muito divertido, eu juntamente com a Letycia Oliveira fizemos uma apresentação teatral para a cadeira de Programação Visual, com prof Marcio Guimarães. O título era: A psicodinâmica das cores, azul e vermelho: em um relacionamento.
Aconteceu o seguinte: haviam 2 personagens - azul (eu) e vermelha (Letycia) na história (baseada em fatos verídicos). Vermelha liga para Azul, o namorado, para irem ao shopping comer e ver filme, ele tenta convence-la do contrário, afinal ele acabara de sair de la com seus sobrinhos e já havia comido, mas ela insiste e vão. Na praça de alimentação ela vê o ex-namorado e tenta fazer com que Azul tenha alguma reação quanto a isso, a intenção era ele ficar com ciúmes, paranóico ou algo do tipo, mas como ele é calmo, sereno, não agi dessa forma. Então Vermelha se zanga e diz que não quer mais comer, Azul se frustra e diz que quem não tá com fome é ele, então decide logo ver o filme.
                 O filme que escolheram foi Gnomeu e Julieta, que coinscidentemente o primeiro é o duende de jardim azul e a segunda vermelho. Na sala do cinema fazem as passes, ela promete não brigar mais, ele faz com que ela prometa, também, não pegar mais o seu celular e ligar para todas as mulheres que tinham na agenda. Saindo de lá, enquanto Vermelha vai ao banheiro, Azul encontra seu amigo de infância, que justamente é o ex dela, que ele não tinha reparado - comprimentam-se, dão um abraço. Vendo a cena a namorada pega fogo, fica irritada, pergunta por quê o seu amor foi falar o ex. O coitado do azul tenta explicar mais já é tarde, ela joga um saco de pipoca todo na cabeça dele, que havia comprado para ver no filme.
                A reação não seria outra, ele decide não vê-la mais e pedi para não ligar para seu celular, sai de cena e a deixa no corredor do cinema, sozinha!
Para a realização da encenação, projetamos um cenário com imagem de slides, através de um retroprojetor, para que ajudassem os interlocutores a perceber onde a história acontece e mais. Nas laterais do slides, haviam os variados significados das cores azul e vermelho, contextualizado com as cenas.
                 A ideia foi toda minha, o prof. estava falando sobre a namorada louca dele para Letycia, e logo eu e Alcinéia entramos na conversa para ouvir, ao final, puxei Letycia par ao canto e falei que nosso trabalho seria sobre a história quase romântica dele.
                Depois que tudo acabou, a sala ficou infestada com o cheiro amanteigado da pipoca que fora jogado na minha cabeça, fazer o que nê? 


Dica de Filme: 

Gnomeo e Julieta, uma comédia infantil de desenho animado, muito, muito divertido. O Omelete fez uma crítica do filme, está aqui. Pelo nome já se tem uma ideia, é uma releitura da famosa obra de William Shakespeare. No caso, os personagens principais são dois doendes de jardim, Gnomeo - azul e Julieta - vermelha. São vizinhos, quando os seus donos saem de casa, começa a guerra. Em um dia desses os pombinhos se encontram e se apaixonam, mas não podem ficar juntos pelas brigas das familias.

Dia do beijo sozinho?

foto editorial da revista Geil
Hojé é dia do Beijo, pena não namorar ou não ter nenhum ficante fixo para comemorar junto, ainda mais nessa chuvinha que está a cair no momento. Fiz até um #QuizFashion bem interessante no meu blog PsMougeBouge, com fotos de beijos picantes como esta ai acima, sim o mundo da moda é meu quente rsrs'.

sábado, 9 de abril de 2011

Dica de Filme: "Paixão de Aluguel"

                 Mais um daqueles filmes que o título traduzido não tem nada a haver com o enredo. "Paixão de Aluguel, ou "The Perfect Man (O Homem Perfeito)" é uma comédia, quase romântica que tenta mostrar a difícil relação entre pais e filhos; de como nos refugiamos atrás desses papéis e esquecemos, talvez por conta da incessante rotina, que aquela pessoa chamada mãe, também carrega consigo anseios, fragilidades, desejos, frustrações e esperanças.

terça-feira, 22 de março de 2011

"A Infância Perdida" no CineClube da Faculdade São luís.

Cartaz em françês do Filme Infância Perdida - o grafite atrás do garoto soa como uma ordem, aos meus olhos: STOP!
                  A presença foi obrigatória na abertura do CineClube da Faculdade São Luís, no ano de 2011, que aconteceu ontem. Em comemoração ao Dia Mundial da Infância e Dia Internacional da Luta Contra a Discriminação Racial, a Coordenadoria de Comunicação da Faculdade nos emocionou com o filme documentário de Philippe Lhuillier: A Infância Perdida.
                
                 Na abertura o professor da Fac.São Luís e também cineasta,  comenta que o  documentário trata-se de um "ciclo da tragédia que não nos abandona". Foram 53mm de uma mistura de sentimentos - confesso que sai dalí com uma angústia na alma e plena indignação, por saber que é muito difícil combater a realidade mostrada no documentário, o pior de tudo é ter percebido que muita coisa não mudou desde a década de 90, em São Luís. Fora as roupas (que por sinal, havia a predominância da cintura alta, que voltou à moda no guarda-roupa feminino - fato foi muito bem pontuado por Letycia Oliveira, na ocasião), parece que o cenário na Ilha, até os casarões, que deveriam estar conservados, continuam cada vez mais precários. Quem sabe não se trate de um retrato do descasso ludovicense.
Após o filme houve um Bate-Papo com pintor Philippe Lhuillier e o mediador Francisco Colombo.
               
                  "A Infância Perdida" é dividida em 3 partes, que mostram moradores de rua, favelados e jovens, contando sobre o que acontece nas ruas: dependência química, guangues, fome, miséria... os problemas com a polícia: abuso sexual, espancamento, perseguição, repressão, assassinato, abuso de poder. Além disso, há o movimento do HipHop, que inclusive contruiu para o fim das guangues em São Luís (impressioante a manifestação do HipHop, na praça Deodoro, uma grande mobilização da periferia).
                 Cabe ressaltar, que o HipHop é a "arte vinda da periferia". "A gente só fala a verdade, somos como um jornalista do povo", enaltece um personagem. Ninguem tem dúvida que as letras desse gênero musical, reflete muito bem a realidade e sentimentos da comunicadade periférica. Francisco Colombo, também levantou uma questão interessante, o tratamento das mulheres, como objetos dos gangters norte-americanos, no entanto, não houve um aprofundamento da discussão.
                  Como era de se esperar, falou-se do grafite (pichação) no filme; recortagens de jornais, mostrava motivo de orgulho de um morador. "Nossa vida é de artista, (...), por que para gente isso é arte, arriscar nossa própria vida, só em nome do prazer", ressalva um outro personagem.
                 Infelizmente, o Brasil não valoriza essa arte de rua, só pelo fato de ser oriunda da periferia. Em uma análise, poderia dizer que o grafite é uma tatuagem das cidades de concreto, a marca de alguém que merece ser ouvido e, principalmente, enxergado.
                 Elucida-se, também, que muita gente quer sair desse mundo, alguns vivem sem os narcóticos, outros que largam o vício e vão para abrigos, acabam sendo seduzidos pelo "chamado da rua e das drogas". Para não ficar na sargeta, os personagens ocupam os casarões coloniais abandonados pelo Estado, dormindo em caixas de papelão, mas mesmo assim ainda sofrem repressões pela polícia. Segundo Pouquinha, "eles (policiais) querem fazer assédio sexual com a gente, (...) até com os meninos homens,(...) dá choque na gente, eles 'faz' tudo, até matar". Será que a polícia não conhece os Direitos Humanos?
                  Telmirene conta que a sociedade e a polícia os exclui mesmo estando sem drogas. Ela foi morta por policiais, no jornal sai uma matéria que camufla o fato, ninguem soube, a não ser os moradores de rua, sobre a verdade do acontecido.
                  Por fim, fecho esta postagem com o apelo da Pouquinha, que em suas palavras reconhece o machismo encravado na sociedade: "eu queria uma vida melhor, pra homem tem, pra 'nois' não, pra gente que é mulher". Recordando o que Francisco Colombo falou, isso tudo é "o ciclo da tragédia" que não nos acabandona.
Confira o vídeo do único documentário de Philippe Lhuiller, em seu portal no YouTube.


quarta-feira, 16 de março de 2011

Homem é tudo igual...

                  Sempre tentei me enganar e defender parte dos homens, dizendo que homem não é tudo igual. Hoje senti que eu, talvez, esteja enganado.
                  Não vamos generalizar também, refiro-me aos homems que são fascinados por futebol... ai que raiva ( não gosto de futebol). Esses homens sempre te trocarão pelo : jogo + amigos. É um sonho achar que isso não acontecerá, na divisão, tu sempre ficará em desvantagem. Tirando a raiz quadadra da situação, ficamos no zero a esquerda e ele lá com os amigos, pirando horrores. Por quê eles não arrumam alguem logo no estádio que goste do que eles gostam e pronto? É uma relação perfeita, mas nãooo... preferem fazer-nos esperar por eles depois do jogo.
                 O que fazer? de duas uma: ou chuta essa bola para a arquibancada e acabar com o jogo, ou então entre no jogo, só não pode chorar se levar uma falta e/ou contusão.

quarta-feira, 9 de março de 2011

Dica de Filme: "A volta de Tamara" | Tendência de man's hair. A Quarta de Cinzas.

                  Acabo de assistir ao filme "A volta de Tamara (Tamara Drewe, em inglês)", de Stephen Frears, que dirigiu "A rainha, alta felicidade", e protagonizado pela belíssima Gemma Arterton, a mesma de "007 - Quantum of solace", Príncipe da Pérsia e "Fúria de Titãs".
                  O filme é baseado no HQ "Tamara Drewe" de Posy Simmonds, ilustradora do jornal Guardian. A história é sobre uma repórter que volta à cidadezinha natal do interior para cuidar da venda da casa da família, além de escrever um livro autobiográfico [incrivél como dos 4 homens que contracenam, 2 são escritores]. Foi uma patinha feia, quando foi para cidade se presentou com uma cirurgia no nariz, quando volta vira a cidade de cabeça pra baixo com sua beleza e sarcasmo.

segunda-feira, 7 de março de 2011

Criminalidade no Carnaval. Receita de calda de chocolate | A queimadura

          
Carnaval 2011 na Ilha de São Luís.
                  Não resisti e tive que fazer essa montagem. Quando falei de Carnaval no post anterior me lembrei das decorações nas ruas de São Luís. Ao ver aqueles grandes bonecos com as mãos para cima, a única imagem que me veio à mente foi da criminalidade na Ilha.
Meu bolo ficou pareçido com esse, só que com mais cobertura.
  Receita de calda de chocolate. A queimadura.
 
                Hoje queimei minha mão com cobertura de chocolate quente. Estava fazendo para colocar no bolo de trigo que comprei na padaria aqui perto, na verdade é de laranja, acabei de comer um peçado, não resisti, precisava de chocolate para aliviar a ardência do machucado. Por sorte, a vermelhidão já passou, coloquei aguá gelada, alternandando com compressa de gelo. 
                Minha cobertura ficou melhor do que essa aí da foto; teria bastante, se não tivesse derramado metade no chão e na minha mão. Aprendi a receita com a Ana Maria Braga, no MaisVocê, segundo a mesma, uma receita de chefe.  Deixei a receita mais ligth, usei leite desnatado e não usei margarina (esse ingrediente é o responsavél pelo brilho da cauda de chocolate). E tão simples, só juntar o leite quente ao achocolatado, ficar mexendo para o líquido não borbulhar muito e transbordar da panela, como aconteçeu com o meu. Quando a calda soltar do fundo está pronto. Se engrossar mais vira brigadeiro de colher - que não é má ideia de fazer.
              Para quê o bolo? Amanhã é dia da Mulher, se minha mãe passou aqui por casa dou um pedaço para ela.
                 Fiz uma pesquisa de Primeiros Socorros para queimadura de 1° Grau (superficial), ainda bem que coloquei logo água gélida, nem sabia que deveria fazer isso.

Dicas de Primeiros Socorros à Queimaduras de 1º Grau:
1.      Remova a fonte de calor jogando água ou abafando com pano se houver chama;
2.      Jogue água corrente fria da torneira, imediatamente, na área da queimadura, por alguns minutos - este procedimento é fundamental pois a área queimada está aquecida e continua a lesar a pele, podendo aprofundar-se, formando bolhas; quanto mais rapidamente fizer o procedimento, menos grave será a queimadura. Isso que fiz, por sorte.
3.      Retire se possível objectos que armazenem calor, como é o caso de: anéis, colares, brincos, cinto, objectos de metal ou de couro, etc;
4.      Proteja a área queimada com gaze, lenço ou pano limpo;
5.      Transporte para observação médica.
        
             Se a queimadura for do 1º grau (não apresenta bolhas) e não abrange área entre os dedos, face ou genitais e só atinge alguns poucos centímetros quadrados da pele, pode-se fazer curativo com gaze gorda. Caso contrário, procure observação de profissionais de saúde. Mais informações no link.

domingo, 6 de março de 2011

Dica de Filme: "Bruna Surfistinha"

Um dos Cartares do filme Bruna Surfistinha.
                 "Bruna Surfistinha" - de Macus Baldini, estrelado por Deborah Secco, muito bem interpretado por sinal , é a indicação de filme de hoje. Fui ver com um amigo no BoxCinemas. Foi uma despedida, já que ele viaja hoje às 2 horas da madruga, para Brasília com a avó, já que esta não tem condições de viajar só, ele não teve alternativa.

                   Não sei o por quê do slogan do cartaz está totalmente direcionado ao público feminino. Afinal, a macharada que deve estar gostando, muitas cenas picantes. Mas eu sei a resposta: "Bruna Surfistinha" é um filme que mostra mulheres de verdade, que quebram a cara, vão contra vários valores moralistas, para ganhar a vida e não viver submirso a homens, família, só a si mesmas.
                 O que foi frizado bastante no longa é que a jovem adotada optara pela prostituição, fez o que fez, por não querer mais depender de ninguém para viver. Um ponto interessante do filme que vale ressaltar é quando "Bruna" diz que estava fazendo aquilo para despertar algum sentimento qualquer em seus pais: raiva, remorso, ódio, saudades. Pelo visto, ela deveria se sentir muito imconpreendida.
Deborah Secco como Raquel Pacheco.
                 Ela foi o patinho feio na escola, em um certo momento no ensino médio, todos a conheçiam como uma chupeteira - indevidamente por sinal. É nessas horas que vemos como as pessoas podem ser cruéis, diflamatórias e hipócritas. 
                 A cena foi: O cara chama a protagonista para 'estudar' na casa dele. A ingênua Raquel vai, mas o que ele queria era o óbvio: SEXO ORAL. Ele ouvira que ela tinha feito uma garganta profundo em um colega dele e queria que fizesse o mesmo. A coitada achou um abuso e recusou, deu o fora. No entanto ele gravou as cenas picantes e colocou uma foto no perfil do site de relacionamento, difamando-a.
                 As pessoas são tão hipócritas e machistas que nem se dão conta. O que aconteceu com ela, acontece com muitas meninas. O homem sempre sai por cima. Sexo oral é algo que a maioria dos homens gostam e sentem prazer, a mulher é basicamente induzida a gostar de fazer nele, apesar de muitas gostarem, por vontade própia. O caso é: se o homem gosta, a mulher faz... qual o motivo que leva as pessoas em fazerem chacotas de quem faz sexo oral? Chamar de boqueteira, boca de veludo, entre outros? E tão fácil apontar o dedo para o outro e quando ninguém vê, faz o mesmo em 4 paredes, ou até pior.
meu friend virgem
                 Já foi-se o tempo em que ser virgem era status. O que se vê por aí é o inverso. O virgem e redicularizado. Coitados dos nerds, gordinhos, assexuados...todos sofrem com isso. Atualmente, tenho um amigo hetero (não evangélico) virgem, tem 23 anos, se não me engano. Apesar da imagem de rokeiro, pretende casar com a mulher ideal. Por sorte, os Jonas Brothers entraram na lista dos virgens assumidos e fizeram muitos 'sairem do armário'. Meu amio como músico aproveita a deixa para se vagloriar agora.
                Voltando à indicação de filme, só tenho a dizer que ele é forte, cenas excitantes, está classificado como "drama", mas como todo filme brasileiro, sempre há de ter uma comédia. A sessão deu risadas deliciosas pelo menos. Gostei do roteiro, a fotografia muitas vezes me deixou a desejar, uns erros aqui, outro lá, mas no geral foi bom. Sinal que a qualidade do cinema brasileiro só cresce. Não sei dizer a repercussão do longa, mas deve estar a levar muita crítica.
                   O cinema brasileiro cresce e ganha espaço cada vez mais, em sua própria nação. O reflexo disso é dos teasers de filmes tupiniquins nas salas de cinemas. No Box, pelo menos, geralmente via os trailers de filmes hollywoodianos, quando fui ver "Bruna" só fizeram indicações de filmes nacionais.

sexta-feira, 4 de março de 2011

Sexta de Carnaval | Pornografia no Fumódromo

Thayná dançando tambos de crioula, no passeio cultural promovido pelo ERECOM MA 2010
                 A "sexta-feira gorda de Carnaval" não foi muito produtiva na classe; em Ciências Políticas, começamos com o assunto sobre as Esferas: Pública e Privada. Fiquei impressionado ao saber que àqueles indivíduos que não estavam na esfera privada da Grécia Antiga, a polis, era quase um ser invisível, como um simples "animal", segundo a autora do texto que fora exposto em sala.[quando tiver a xerox em mãos, darei os devidos créditos, além de abordar mais sobre o assunto, que continuará na próxima quinta-feira]

mosaíco grego
               O professor começou perguntando, para cada um, o que era entendido por esfera pública e privada atualmente. Sabes naquele momento em que todo mundo sabe o que é, mas, por ironia, não sabem transmitir em palavras/conceito? Isso que aconteçera. Sobretudo, todos contribuimos com algo coerente.

               No terceiro horário, que seria a aula de Teorias do Jornalismo, fomos dispensados. Meu eufórico trabalho de fazer a análise de 3 fait divers, foi em vão. Basicamente, peguei 3 notícias do tão popular AQUI MA e suas matérias inusitadas, muito bem caractericadas pelos "fatos diversos". A impressora do meu primo está sem tinta, por isso fiz tudo à mão, é por lá que faço a impressão de meus textos.

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

O Tabu na amizade. A crise na masculinidade

Vais deixar eu me expressar, ou fazer com que me cale?

             Sabe aquele dia que tudo começa como tu queres e termina de um jeito super desagradável? Foi hoje. O mais difícil de digerir é que não foi algo inédito, é recorrente - a falta de compreensão da minha realidade, do que eu sou: um homem contemporâneo. Por muitas vezes, me senti na necessidade em ficar com o bico fechado, não falar da minha vida pessoal/sentimental, para me tornar a pessoa ideal, para outra.
            Adoro fazer amizades, ter bons relacionamentos faz bem para a alma. Confesso que tenho vergonha de falar com as pessoas; se conheço alguém e essa está em um grupo de mais de três pessoas, passo direto e não falo. Por quê? Não gosto de interromper conversa dos outros e tenho vergonha em chegar  do nada e parecer entrosado demais.
Já havia falado antes, não sei ter amigos. O que aconteceu hoje colocou em voga este fato. Não sei se existe dicas, ou algum esquema de como encontrar um(s) amigo(s) perfeito(s), se existir, alguém há de me dizer, pois preciso muito saber.
Esta é Dica de filme.

              Os filmes de HighSchool, que naturalmente assisto, com gosto, me demonstram que a amizade é obtida, não com quem te interessa fazer a relação - a(o) garota(o) mais bonita(o) e popular, por exemplo - e sim com aquela pessoa que compartilha de gostos parecidos com os seus, senão iguais.[O desfacho do filme "Nunca Fui Beijada", faz uma análise crítica das relações de amizade, dos jovens. Vale lembrar, que a protagonista é uma jornalista desfarçada, super minha área.]
               Sabendo disso tudo, como posso considerar uma pessoa como Ela, minha amiga? Pergunto isso, pois vivemos em mundos distintos, figuramente falando. Tenho uma percepção de mundo, muito além do dela, isso tenho como provar. Só para ter noção: Ela pensa na proporção do universo, já eu especulo na proporção além do universo.
              Por essas e outras eu gosto mais de meus amigos virtuais, do que os interpessoais. Devo admitir, não sei ao certo, em que ponto desse cyberespaço, somos personagens, muito bem elaborados, ou só nós mesmos. No mundo mais palpável tornar-se um personagem por muito tempo não dá, a máscara cai. Casos no BBB's da vida mostram isso.
              Gosto do cyberespaço, devido ao fato de encontrar pessoas com as mesmas afinidades, gostos musicais, de TV, cinema. Enxergo-me no outro, isso é magnífico. Até com pessoas de outros credos e culturas consigo me relacionar super bem; fortalecemos nosso relacionamento, pelo ponto em comum: nem que seja a dificuldade da barreira linguística.
              A garota, a qual nem me sinto confortável em dizer o nome nesse momento é uma pessoa incrível, doce e ótima para se relacionar. O problema dela é ter essa mente mais limitada, creio eu, devido a sua religiosidade cristã. Como posso ser um amigo de verdade de uma pessoa que nem te aceita como tu és. O que piora a situação, que ela é uma das poucas ali na turma com quem eu conto da minha vida pessoal/sentimental. Fico sem saber o que fazer e agir.
Esse ano eu fiquei um homem que está cuidando mais da aparência. Não é por o acaso, ano passado li bastante o site de Maquiagem Masculina, e sites que falam sobre o assunto; vídeos de como se maquiar, cuidar da pele, dos cabelos e tudo mais, em suma, cuidar da beleza - que é algo primordial, ainda mais para quem não cresceu com cabelos lisos, ruivos, pele de pêssego, sem espinhas ou pele com pouca oleosidade. Pode-se dizer até que estou virando um metrossexual, quem sabe, mas a priori, estou me tornando mais vaidoso e isso incomoda.
O Titio, o divo do make masculino.

            Resolvi comprar maquiagem. Meu primo aspirante a modelo tem e eu já pedi emprestado, agora tomei vergonha na cara e fui adquirir a minha, gastei bastante na loja de cosméticos, sobretudo  em produtos para o cabelo. [O pó compacto nem é mais compacto, caiu hoje no chão, estou até triste por isso, nem sei o que fazer.] Aprendi com o Thiago [o carinha da foto ai ao lado, super gente boa, inteligente, bonito e adora a criticidade dele], fundador do site Maquiagem Masculina, a como me maquiar, deixar a pele mais homogênea, de forma bem clean

              A garota, em questão, até ficou surpresa com o resultado, mas mesmo assim, creio que a ideia de homem usando maquiagem ainda não foi digerida. Ontem, quando eu disse no Messenger que estava usando maquiagem, passou a mão no rosto de cima para baixo, como forma de surpresa e dissesse: Oh meu deus!
              Ela tem umas barreiras que eu não sei como derrubar, para finalmente me aceitar como eu sou. Conviver como eu sou de verdade e não como quer que eu seja. Hoje, umas três vezes, me sugeriu ser algo que não dá para ser: "um homem normal". Nem sei se isso ainda existe.
              Sinceramente, não sei como agir. Talvez, experimente deixá-la para escanteio (que óbvio que não farei, não aguentarei ficar tanto tempo distante), mas alguma atitude eu devo tomar, para mediar a situação.

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Dicas de Marketing Pessoal; Perfil do "Parasita".

Meu tio, Manoel Filho, fazendo graça.


Marketing Pessoal. Esse foi, para mim, o ponto alto na aula de Legislação e Ética no Jornalismo, com o prof. Paulo Rogério. Mais, de fato, o que é isso?
“Marketing Pessoal pode ser definido como uma estratégia individual para atrair e desenvolver contatos e relacionamentos interessantes do ponto de vista pessoal e profissional, bem como para dar visibilidade a características, habilidades e competências relevantes na perspectiva da aceitação e do reconhecimento por parte de outros.” Fonte: Mulher de Classe.
Em outras palavras, tu tens que ter uma boa imagem para conseguir o tipo de relaciomanento, que melhor te convir. Só na MTV mesmo, alguém poderia apresentar um jornal usando bermuda e chinelo.[refiro-me ao "FuroMTV"]. Imagina Wiliam Bonner assim? É tudo uma questão estratégica. Na elite, compram-se roupas de grifes famosas, não por estas terem um bom produto e sim pelo status, conseguindo assim, atrair pessoas do seu mesmo nível sócio-econômico.

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

O Bafón da noite | Sopa de letrinhas

Vagabunda, eis um chingamento que saiu da boca da loira, como água.
              "Abre essa porta ou eu vou quebrar esse vidro", essa foi uma das expressões ditas por uma mulher alterada, ao bater fortemente, com as mãos na vidraça frontal do carro de uma segunda mulher. A primeira mulher era branca (corada de sol), loira, cabelos longos, com raiz a ser retocada, com obesidade abdominal; já a segunda, era morena, cabelos negros. Esta se encontrava recuada dentro de seu carro, juntamente com um homem moreno, magro (supostamente, "viado", segundo a loira), por quê? A loira estava chamando a para sair pra briga.

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

As mordaças do silêncio | Dica de filme.

           Muito se fala, pouco de faz!
Amordaçamos quem quer falar,com nosso silêncio.
      
  Essa é uma premissa super verdadeira, quando se fala em atitude política, exercitar a nossa cidadania. Todo mundo está descontente com o nosso Estado, mas são poucos os que tomam atitude e tentam fazer algo significativo. E estes, coitados, colocam-lhes mordaças, toda vez que abrem a boca, pelos políticos?...Também! Quando não fazemos nadica de nada, e nos acomodamos, sufocamos o surdo grito destas pessoas, que tanto lutam por nós.
           A discussão não é de agora, já faz anos que se fala disso, e até agora, nada. É importante pararmos para pensar, qual o nosso papel na sociedade: vivermos de cabeça baixa e obedecer? ou reconhecer que algo não está certo e pisar no calo de alguém?
           Nada se muda do dia para noite. Também não adianta ficar só na discussão apontando o que estar errado, e sim, apontando o que deveria ser feito e se isso, realmente, é o mais viavél. A união faz a força e nossa história de lutas mostra isso. Se cada um tomar a dor da causa, o Estado nos ouvirá. Claro que alguém vai querer te calar. Se não resistir à opressão, pelo menos terá uma história para contar a seu filho - a próxima geração. Dirá: Filho, pelo menos tentei fazer com que a sociedade que tu vives hoje, fosse melhor. O poder político me calou, mas a esperança ainda continua.
          A esperança continua, sim! No entanto, não há esperança sem lutas. Nada irá cair do céu, a não ser chuva e afins. Só temos uma vida, ela é frágil, a qualquer instante, podemos partir para o outro lado e a pergunta ficará o que fizestes para o próximo?
          Tudo é política, respiramos política. Fazer algo é necessário. Nem que seja conversar com o vizinho, parentes, e tentar buscar uma alternativa que possa ajudar a sociedade que vivemos. Os bairros têm sua Associação de Moradores, já é o começo começar por aqui. Há como fazer alguma coisa SIM! Nada é inútil; inútil é saber das coisas e não fazer nada.

          Eu já fiz minha parte: participei de uma passeata em João Pessoa, no ENECOM Parahyba (falávamos que a Comunicação é do povo e para o povo) e pela ENECOS, recolhi assinaturas para a campanha "Somos Todos Comunicação Social", no objetivo de chamar para discussão pública as Novas Diretrizes Curriculares do Curso de Jornalismo.
Vídeo da passeata - aparece no 0:45.
           Não sou militante, confesso, mas pelo menos fiz parte de algo importante, integre-me a um grupo, quem disse que uma pessoa não faz diferença? Tanto é que nesse Ato em Paraíba, um político vigente organizou de ultima hora uma passeata na cidade, afim de abafar a nossa voz. Infelizmente não conseguiram. Falamos tudo o que estava entalado. Não ter iniciativa não é desculpa, é só apoiar os que lutam por nós, só ter cuidado para não apoiar o lobo vestido de cordeiro. Tento fazer minha parte, também, no local onde faço estágio, no Programa de Erradicação do Trabalho Infantil, cabe no meu papel de educador/monitor.
            Isto tudo é uma grande discussão, que rompe o meu alcance. Basta ter diálogo, esclarecimento e colocar tudo em prática.

Dica de Filme:

             Hoje, depois da faculdade fiquei discutindo e ouvindo sobre isso, na parada de ônibus. Falamos de jornalismo investigativo também. Pela tarde assisti  o filme "Beauty & the Briefcase"com essa temática, com a atriz/cantora Hilarry Duf, fazendo o papel de uma jornalista de moda. Gostei. 
Lição do filme: Não se pode encontrar um homem perfeito, que sigam todos os pré-requisitos básicos. Quem sabe o amor de sua vida, seja o oposto do que procuras ( só vendo o filme pra entender). Outra lição: dá boas dicas de como passar em uma entrevista de emprego e como o trabalho de um jornalista investigativo é duro.
            Só para relembrar a estadia em João Pessoa, foi bom demais. Quem fez esse vídeo foi um 'amigo' que ainda está me devendo 50 reais, desde Julho do ano passado. Emprestei para curtimos a VogueJP juntos hehehehe... tenho esperança dele me pagar ainda... [sonha Manoel, sonha!]
           Não sou militante, confesso, mas pelo menos fiz parte de algo importante, integre-me a um grupo, quem disse que uma pessoa não faz diferença? Tanto é que nesse Ato em Paraíba, um político vigente organizou de ultima hora uma passeata na cidade, afim de abafar a nossa voz. Infelizmente não conseguiram. Falamos tudo o que estava entalado. Não ter iniciativa não é desculpa, é só apoiar os que lutas por nós, só ter cuidado para não apoiar o lobo vestido de cordeiro. Tento fazer minha parte, também, no local onde faço estágio, no Programa de Erradicação do Trabalho Infantil, cabe no meu papel de educador/monitor.
            Isto tudo é uma grande discussão, que rompe o meu alcance. Basta ter diálogo, esclarecimento e colocar tudo em prática.