segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

O Tabu na amizade. A crise na masculinidade

Vais deixar eu me expressar, ou fazer com que me cale?

             Sabe aquele dia que tudo começa como tu queres e termina de um jeito super desagradável? Foi hoje. O mais difícil de digerir é que não foi algo inédito, é recorrente - a falta de compreensão da minha realidade, do que eu sou: um homem contemporâneo. Por muitas vezes, me senti na necessidade em ficar com o bico fechado, não falar da minha vida pessoal/sentimental, para me tornar a pessoa ideal, para outra.
            Adoro fazer amizades, ter bons relacionamentos faz bem para a alma. Confesso que tenho vergonha de falar com as pessoas; se conheço alguém e essa está em um grupo de mais de três pessoas, passo direto e não falo. Por quê? Não gosto de interromper conversa dos outros e tenho vergonha em chegar  do nada e parecer entrosado demais.
Já havia falado antes, não sei ter amigos. O que aconteceu hoje colocou em voga este fato. Não sei se existe dicas, ou algum esquema de como encontrar um(s) amigo(s) perfeito(s), se existir, alguém há de me dizer, pois preciso muito saber.
Esta é Dica de filme.

              Os filmes de HighSchool, que naturalmente assisto, com gosto, me demonstram que a amizade é obtida, não com quem te interessa fazer a relação - a(o) garota(o) mais bonita(o) e popular, por exemplo - e sim com aquela pessoa que compartilha de gostos parecidos com os seus, senão iguais.[O desfacho do filme "Nunca Fui Beijada", faz uma análise crítica das relações de amizade, dos jovens. Vale lembrar, que a protagonista é uma jornalista desfarçada, super minha área.]
               Sabendo disso tudo, como posso considerar uma pessoa como Ela, minha amiga? Pergunto isso, pois vivemos em mundos distintos, figuramente falando. Tenho uma percepção de mundo, muito além do dela, isso tenho como provar. Só para ter noção: Ela pensa na proporção do universo, já eu especulo na proporção além do universo.
              Por essas e outras eu gosto mais de meus amigos virtuais, do que os interpessoais. Devo admitir, não sei ao certo, em que ponto desse cyberespaço, somos personagens, muito bem elaborados, ou só nós mesmos. No mundo mais palpável tornar-se um personagem por muito tempo não dá, a máscara cai. Casos no BBB's da vida mostram isso.
              Gosto do cyberespaço, devido ao fato de encontrar pessoas com as mesmas afinidades, gostos musicais, de TV, cinema. Enxergo-me no outro, isso é magnífico. Até com pessoas de outros credos e culturas consigo me relacionar super bem; fortalecemos nosso relacionamento, pelo ponto em comum: nem que seja a dificuldade da barreira linguística.
              A garota, a qual nem me sinto confortável em dizer o nome nesse momento é uma pessoa incrível, doce e ótima para se relacionar. O problema dela é ter essa mente mais limitada, creio eu, devido a sua religiosidade cristã. Como posso ser um amigo de verdade de uma pessoa que nem te aceita como tu és. O que piora a situação, que ela é uma das poucas ali na turma com quem eu conto da minha vida pessoal/sentimental. Fico sem saber o que fazer e agir.
Esse ano eu fiquei um homem que está cuidando mais da aparência. Não é por o acaso, ano passado li bastante o site de Maquiagem Masculina, e sites que falam sobre o assunto; vídeos de como se maquiar, cuidar da pele, dos cabelos e tudo mais, em suma, cuidar da beleza - que é algo primordial, ainda mais para quem não cresceu com cabelos lisos, ruivos, pele de pêssego, sem espinhas ou pele com pouca oleosidade. Pode-se dizer até que estou virando um metrossexual, quem sabe, mas a priori, estou me tornando mais vaidoso e isso incomoda.
O Titio, o divo do make masculino.

            Resolvi comprar maquiagem. Meu primo aspirante a modelo tem e eu já pedi emprestado, agora tomei vergonha na cara e fui adquirir a minha, gastei bastante na loja de cosméticos, sobretudo  em produtos para o cabelo. [O pó compacto nem é mais compacto, caiu hoje no chão, estou até triste por isso, nem sei o que fazer.] Aprendi com o Thiago [o carinha da foto ai ao lado, super gente boa, inteligente, bonito e adora a criticidade dele], fundador do site Maquiagem Masculina, a como me maquiar, deixar a pele mais homogênea, de forma bem clean

              A garota, em questão, até ficou surpresa com o resultado, mas mesmo assim, creio que a ideia de homem usando maquiagem ainda não foi digerida. Ontem, quando eu disse no Messenger que estava usando maquiagem, passou a mão no rosto de cima para baixo, como forma de surpresa e dissesse: Oh meu deus!
              Ela tem umas barreiras que eu não sei como derrubar, para finalmente me aceitar como eu sou. Conviver como eu sou de verdade e não como quer que eu seja. Hoje, umas três vezes, me sugeriu ser algo que não dá para ser: "um homem normal". Nem sei se isso ainda existe.
              Sinceramente, não sei como agir. Talvez, experimente deixá-la para escanteio (que óbvio que não farei, não aguentarei ficar tanto tempo distante), mas alguma atitude eu devo tomar, para mediar a situação.

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Dicas de Marketing Pessoal; Perfil do "Parasita".

Meu tio, Manoel Filho, fazendo graça.


Marketing Pessoal. Esse foi, para mim, o ponto alto na aula de Legislação e Ética no Jornalismo, com o prof. Paulo Rogério. Mais, de fato, o que é isso?
“Marketing Pessoal pode ser definido como uma estratégia individual para atrair e desenvolver contatos e relacionamentos interessantes do ponto de vista pessoal e profissional, bem como para dar visibilidade a características, habilidades e competências relevantes na perspectiva da aceitação e do reconhecimento por parte de outros.” Fonte: Mulher de Classe.
Em outras palavras, tu tens que ter uma boa imagem para conseguir o tipo de relaciomanento, que melhor te convir. Só na MTV mesmo, alguém poderia apresentar um jornal usando bermuda e chinelo.[refiro-me ao "FuroMTV"]. Imagina Wiliam Bonner assim? É tudo uma questão estratégica. Na elite, compram-se roupas de grifes famosas, não por estas terem um bom produto e sim pelo status, conseguindo assim, atrair pessoas do seu mesmo nível sócio-econômico.

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

O Bafón da noite | Sopa de letrinhas

Vagabunda, eis um chingamento que saiu da boca da loira, como água.
              "Abre essa porta ou eu vou quebrar esse vidro", essa foi uma das expressões ditas por uma mulher alterada, ao bater fortemente, com as mãos na vidraça frontal do carro de uma segunda mulher. A primeira mulher era branca (corada de sol), loira, cabelos longos, com raiz a ser retocada, com obesidade abdominal; já a segunda, era morena, cabelos negros. Esta se encontrava recuada dentro de seu carro, juntamente com um homem moreno, magro (supostamente, "viado", segundo a loira), por quê? A loira estava chamando a para sair pra briga.

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

As mordaças do silêncio | Dica de filme.

           Muito se fala, pouco de faz!
Amordaçamos quem quer falar,com nosso silêncio.
      
  Essa é uma premissa super verdadeira, quando se fala em atitude política, exercitar a nossa cidadania. Todo mundo está descontente com o nosso Estado, mas são poucos os que tomam atitude e tentam fazer algo significativo. E estes, coitados, colocam-lhes mordaças, toda vez que abrem a boca, pelos políticos?...Também! Quando não fazemos nadica de nada, e nos acomodamos, sufocamos o surdo grito destas pessoas, que tanto lutam por nós.
           A discussão não é de agora, já faz anos que se fala disso, e até agora, nada. É importante pararmos para pensar, qual o nosso papel na sociedade: vivermos de cabeça baixa e obedecer? ou reconhecer que algo não está certo e pisar no calo de alguém?
           Nada se muda do dia para noite. Também não adianta ficar só na discussão apontando o que estar errado, e sim, apontando o que deveria ser feito e se isso, realmente, é o mais viavél. A união faz a força e nossa história de lutas mostra isso. Se cada um tomar a dor da causa, o Estado nos ouvirá. Claro que alguém vai querer te calar. Se não resistir à opressão, pelo menos terá uma história para contar a seu filho - a próxima geração. Dirá: Filho, pelo menos tentei fazer com que a sociedade que tu vives hoje, fosse melhor. O poder político me calou, mas a esperança ainda continua.
          A esperança continua, sim! No entanto, não há esperança sem lutas. Nada irá cair do céu, a não ser chuva e afins. Só temos uma vida, ela é frágil, a qualquer instante, podemos partir para o outro lado e a pergunta ficará o que fizestes para o próximo?
          Tudo é política, respiramos política. Fazer algo é necessário. Nem que seja conversar com o vizinho, parentes, e tentar buscar uma alternativa que possa ajudar a sociedade que vivemos. Os bairros têm sua Associação de Moradores, já é o começo começar por aqui. Há como fazer alguma coisa SIM! Nada é inútil; inútil é saber das coisas e não fazer nada.

          Eu já fiz minha parte: participei de uma passeata em João Pessoa, no ENECOM Parahyba (falávamos que a Comunicação é do povo e para o povo) e pela ENECOS, recolhi assinaturas para a campanha "Somos Todos Comunicação Social", no objetivo de chamar para discussão pública as Novas Diretrizes Curriculares do Curso de Jornalismo.
Vídeo da passeata - aparece no 0:45.
           Não sou militante, confesso, mas pelo menos fiz parte de algo importante, integre-me a um grupo, quem disse que uma pessoa não faz diferença? Tanto é que nesse Ato em Paraíba, um político vigente organizou de ultima hora uma passeata na cidade, afim de abafar a nossa voz. Infelizmente não conseguiram. Falamos tudo o que estava entalado. Não ter iniciativa não é desculpa, é só apoiar os que lutam por nós, só ter cuidado para não apoiar o lobo vestido de cordeiro. Tento fazer minha parte, também, no local onde faço estágio, no Programa de Erradicação do Trabalho Infantil, cabe no meu papel de educador/monitor.
            Isto tudo é uma grande discussão, que rompe o meu alcance. Basta ter diálogo, esclarecimento e colocar tudo em prática.

Dica de Filme:

             Hoje, depois da faculdade fiquei discutindo e ouvindo sobre isso, na parada de ônibus. Falamos de jornalismo investigativo também. Pela tarde assisti  o filme "Beauty & the Briefcase"com essa temática, com a atriz/cantora Hilarry Duf, fazendo o papel de uma jornalista de moda. Gostei. 
Lição do filme: Não se pode encontrar um homem perfeito, que sigam todos os pré-requisitos básicos. Quem sabe o amor de sua vida, seja o oposto do que procuras ( só vendo o filme pra entender). Outra lição: dá boas dicas de como passar em uma entrevista de emprego e como o trabalho de um jornalista investigativo é duro.
            Só para relembrar a estadia em João Pessoa, foi bom demais. Quem fez esse vídeo foi um 'amigo' que ainda está me devendo 50 reais, desde Julho do ano passado. Emprestei para curtimos a VogueJP juntos hehehehe... tenho esperança dele me pagar ainda... [sonha Manoel, sonha!]
           Não sou militante, confesso, mas pelo menos fiz parte de algo importante, integre-me a um grupo, quem disse que uma pessoa não faz diferença? Tanto é que nesse Ato em Paraíba, um político vigente organizou de ultima hora uma passeata na cidade, afim de abafar a nossa voz. Infelizmente não conseguiram. Falamos tudo o que estava entalado. Não ter iniciativa não é desculpa, é só apoiar os que lutas por nós, só ter cuidado para não apoiar o lobo vestido de cordeiro. Tento fazer minha parte, também, no local onde faço estágio, no Programa de Erradicação do Trabalho Infantil, cabe no meu papel de educador/monitor.
            Isto tudo é uma grande discussão, que rompe o meu alcance. Basta ter diálogo, esclarecimento e colocar tudo em prática.




segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Os belos olhos apaixonantes; Festival de Cinema. Afronta.

Os belos olhos de um nerd rockeiro.
           Sexta deixei de escrever, estava com preguiça e nem foram dias tãooo produtivos. Teve aula com Paulo Pel. Normalmente, a aula é de Carlos Erick, mas hoje Paulo Pel. comentou que ouvira falar que CK nao ia, pois fizera uma cirurgia - possivelmente, PP ocupará o horário dele, novamente.
           Um fato curioso que não tinha percebido antes. Devido aos óculos de grau com armação preta, não havia percebido o quão bonito são os olhos de P.P. - certamente se ele usasse lentes translúcidas, ficaria com um olhar apaixonante. Digo isso, pois meu pai tem os olhos claros, quando tu fales com ele, de perto, tem a impressão que esta caindo no mar verde que tem nos olhos.
             A única pessoa que não me falou muito bem de PP foi um amigo meu, Santos, mas desconsidero: ele é bixamá. O prof com essa cara de nerd é vocalista em um banda de rock, além de ser jornalismo que trabalha numa rádio, queres mais ou está pouco? 
             Na segunda-feira, zuei com ele. Coisa boba, para descontração. É meu prof de Laboratório de Mídia Impressa III, mandou a classe produzir um Editorial par auma revista fictisia [modestia a parte, eu me sai optemo, isso deve-se aos otimos profissionais, amigos, que tanto me ajudaram a escrever uma boa redação (estou cochilando ao escrever... beber água resolve? vamos ver...sim, espertei um pouco)]. Ele disse que o jornal poderia ser nacional ou internacial, eu que não gosto de uma graça disse: Prof o sr disse que poderiamos fazer um editorial para o NYTimes, então, estou escrevendo tudo em inglês, pq lá não escrevem em potuguês, O prof só veio ver que era brincadeira, quando o chamei pra ler se meu texto estaca correto. Houve um momento em que PP, elucidou à turma a importância da pontuação, isso direcionando o comentário a Lucas Hadade, e este soltou o verbo: "Bouge tu não vai sair daqui (Brazil(pra lugar nenhum, vai é Mirinzal".

           O sábado foi bem produtivo: fui ver o carnaval de classe média, no renascença, só tem colírios Capricho, tirando o Hadade - que encontrei bebendo por lá. Pense em jovens liiiindos. Limpei minha vista" Ufah rsrs 
De lá fui para ao Cine Praia Grande ver o 3° Festival do Júri Popular, creio eu, ue participei ano passado. Consiste no julgamento dos curta-metragens que lvc diz se é ruim, ótimo, regular, bom...
A lista ue curtas que eu vi, mas meu amigo, só não vimos o primeiro. A sala do cinema, estava lotado, "mentira" só tinha 3 pessoas; eis os filmes:

"O planeta quiabo";
"O diário da Terra" de Diogo Viegas - bela animação;

"Ensolarado", de Ricardo Targino;
"Orquestra do Som Cego" de Lucas Gervilla;
"Balanços e Milkshakes"de Erick Ricco, Fernando Mendes
"Carreto" de Marília Hughes e Cláudio Marques.
e "Verão".
Não sei o diretor dos outros, pois não fui esperto o bastante para pedir mais um folhete para anotar lhes todas as informações dos curtas.

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

O casamento e o descontentamento.


"Amanheci em cólera. Não, não, o mundo não me agrada. (...) quem gosta de nós quer que sejamos alguma coisa de que eles precisam. Mentir dá remorso. E não mentir é um dom que o mundo não merece..."        

      Talvez estes versos de Clarice Lispector possam expressar [mesmo que de forma dura e profunda], o sentimento de dúvida... frustração... culpa, quem sabe... INSATISFAÇÃO, que sinto, desde ontem a noite. Quando soube [por alto, ninguém me contou] do casamento, fiquei me a perguntar, o porquê de não ter sido convidado. E agora, neste momento, veio a resposta. Antes de dizer, tenho que elucidar o que me levou a tanto sentimento de descontentamento.

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

A quebra de paradigma e O mocassim.

Imagem meramente ilustrativa, foi no semestre passado, eu acho.
O paradigma era considerado o fluxo (fluência) de um pensamento, na Filosofia grega, pois através de vários pensamentos do mesmo assunto é que se concluía a ideia, seja ela intelectual ou material. No meu caso, ouvi muito 'satanizarem' o prof de Ciências Sociais, o ativista e marxista [de carteirinha, como ele mesmo diz] Paulo Rios, devido ao fato da maioria dos alunos reprovarem nessa cadeira. Contudo, vi hoje um excelente profissional e pessoa; não sei se isso é apenas porque foi a primeira aula propriamente dita, mas espero aprender e abrir mais meus olhos com ele.

Devo confessar que eleição passado pensei, seriamente, em votar nele, pelo PSOL, mas acabei votando nulo, como fiz na maioria dos votos [primeira e última vez que faço isso]. Agora me arrependo. As pessoas dizem que o socialismo não resolve em nada, eu cai nessa falácia. Agora vejo que quem defende o marxismo não simplesmente pretendem radicalizar e mudar o sistema político, sobretudo tentam mudar a vida das minorias, do pobres, do convívio humano ideal [como buscar alternativas para o trânsito de Alejandro Martins, em SLZ]. Essa foi a grande quebra de um paradigma da noite [até agora, pelo menos].

Outro prof. que ouvi muito falar mal é o Paulo Rogério, semestre passado até que soube lidar com ele, atingi minhas notas máximas, agora?? Ajoelhai no milho verde e rezai. 

"É o mesmo professor, mas o jeito de lidar com vocês é diferente". Quando ele falou [mais ou menos] isso, não sabia o quão ele poderia querer nos prejudicar. Prejudicar, pois ajudar/facilitar, ser imparcial que não é. Primeiro que continua com a tentativa de nos reprovar por faltas, faz questão de fazer chamada logo quando chega, para os retardatários [como eu], que chegam alguns minutos após, levarem falta. Segundo, ele começou a articular uma nova estratégia: Tenta nos força a irmos em todas às aulas dele, porque se não, deixará de ganhar pontos, que só os que foram naquele dia terão esse privilégio.

Hoje foi um dos poucos dias da minha vida, que me senti em uma época que um homem, que adorava moda e gostava de se vestir diferente, saia de casa com uma roupa, quando dobrava a esquina se 'montava' com outra. 

Nota: Isso até me lembra uma personagem do filme juvenil Garotas S.A - uma garota do grupo das populares do colégio, que é uma bolsistas e rala pra tirar notas máximas e fazer com que a mãe não saiba que ela usa roupas de grife, além de esconder da líder das populares isso tudo neah.

Por que me senti assim? O bendito mocassim de my daddy [o chamo assim desde quando ouvi o primeiro verso do hit 'Welcome to my life' - Simple Plan]. Já que pedi a ele outro dia e não me emprestou, meu orgulho faz com que eu não peça novamente: eu pego [emprestado, sem autorização]. Este mocassim talvez seja o único sapato dele que dá em mim, logo o cobicei, estou doido por um docksite, mas quem não tem cão, caça com o que tem. Estou com o sapato desde ontem e hoje usei novamente, mas dessa vez não sai de casa antes de daddy chegar do serviço. e para ele não me ver usando, intoquei, belíssimamente dentro da minha nova bolsa de costas [daqueles sacos que não sei quem inventou] totalmente personalizado por mim [ my daddy me deu, vai saber o porquê, geralmente ele só me dá algo, quando peço]. 

A ideia era trocar as minhas queridíssimas Havaianas - que inclusive comprei em João Pessoa, pois achava que tinham me roubado a outra chinela[na hora H, estava por dentre a bagunça do alojamento] -, pelo sapato logo na esquina, mas devido ao fluxo de conhecidos meus estarem a subir para a parada comigo, acabei fazendo a troca no busão, peguei o primeiro que vi, que teoricamente não tivesse muita gente pra ver um doido no último banco do bus colocando um mocassim preto de couro legítimo.

Detalhe, no fim da aula o colega de classe, Flávio Eduardo, elogia meu look e completa dizendo que o que faltava em mim era um Rafael Steffens, como se pra se vestir bem e ter estilo, precisasse usar grifes famosas. Nem gosto de comprar sapatos, não sei comprar muito bem, tenho pés #fails. Mas fica anotada a dica dele, de qualquer forma, vai que eu ganho de presente um dia desses.

Ia esquecendo de dizer, que Gustavo, do 5° Período, fora traumatizado por mim, anteontem: "Menino como tu consegui sair de casa assim? Com essa espinha enorme, preta?", eu falei assim pra ele, tomou um susto e ficou paranoico até quando tirou o 'cara negão' da testa. 




Há e Lucas Hadade ficou de cantar uma música para mim, pelo menos foi isso que entendi, quando eu entrei na classe, no horário de Legislação e Ética no Jornalismo.

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

"Utopia e Barbárie": Um soco no meu estômago.



Ontem Silvio Tendler fez um convite para pretigiar seu filme, que durou anos para ser acabado, no Centro Cultural Odylo Costa Filho, às 19:00, que começou muito tempo depois [coisa de brasileiro]. 
  •  Cronograma: 
  1. Apresentação de um curta-metragem falando da vida de Maria Aragão¹.
  2. Apresentação do Documentário "Utopia e Barbárie".
  3. Bate-papo com Silvio Tendler.
Ohei pro céu, nublado.Pensei: se der tempo, ainda vou assistir o último horário de aula na Faculdade, com isso acabei comprando um guarda-chuva [com estampa exterior xadrez vermelho e prateado no interior; claro que optei pelo xadrez é a tendência do inverno.], para me precaver da possível chuva, que não aconteçeu.
 No Odylo dou de encontro com a garota de cabelos vermelhos e índio tatuado em seu corpo, a Elida [já pagou um acadeira em minha classe]. Pediu minha ajuda com a camêra digital, que pegara emprestada de um amigo; ela queria descobrir onde colocava as pilhas alcalinas, quase reviramos a máquina do averso e não acahvamos. Por fim, achamos com ajuda de uma terceira pessoa.
Elida estava esperando Tendler para entrevistá-lo, a fim de contribuir na defesa da monografia, que fala do cineclubismo. Crente que faria isso antes da exibição do filme, acabou fazendo no final da programação, lá pras depois das 22:00.
Uma professora da UFMA, descreveu muito bem um filme de Tendles, como uma verdadeira aula de história. Mas sabe quando termina um filme e percebe que levou um soco de realidade no estômado. Só vendo o filme para saber, ao certo, de que falo. O material é riquissimo. Como o própro Tcndler disse: o filme pode ser analizado por dois lados, por aquilo que é e o que tem de conteúdo nele, ou pelas lacunas que o filme deixou passar.

Com o filme percebi que Utopia existe e precisamos criar uma agora, urgentemente, vivemos em uma sociedade fragmentada, lutamos por nossos direitos semparadamente, não agregamos força aos nossos manifestos por isso.

Imagem interna do Memorial da Maria Aragão, na Praia Grande.

 ¹ - Nota: "Hoje comemora-se o 101º aniversário da médica e militante comunista Maria José Aragão. Nascida em 10 de fevereiro de 1910 em Engenho Central de Pindaré-Mirim, Maria dedicou sua vida participando de movimentos sociais, lutando pela paz e combatendo as injustiças, as violências e os atentados aos Direitos Humanos. Enfrentou a ditadura militar, sofreu torturas mas nunca deixou de lutar pela liberdade e pela democracia."(Vias de Fato)

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

A chuva, o Filme e minha paixão do 1° Período.

Hoje foi um dia super chuvoso, desde a tarde até agora 12:38 [está chuviscando neste momento]. Lucas Hadad me ligou por volta das 19:00 horas, a fim de saber se eu iria pra Faculdade, com medo de ter aula e pegar falta. Minha resposta foi positiva. No entanto, ele não compareceu, inclusive nem teve aula, nem sei dizer ao certo, o que teve: "palestra" ou "cineclube", ou um "cineclube" com roda de bate papo com o cineasta.
  • CineClube é um projeto da Faculdade referente à exibição de filmes, de curta, média e/ou longa-metragens no auditório da mesma. Geralmente, a Coordenadora do Curso de Comunicação convoca os alunos de Publicidade e Jornalismo para apreciar eventos como este.
[nota: tem uma coisa fedendo, não sei o que é, talvez esgoto ou a umidade da chuva. Está me incomodando]

Antes de ir à Faculdade aconteceu algo engraçado e ao mesmo deprimente, diria até frustrante:
- Papai me empresta o seu mocassim?
- O quê? o quê, que é isso? responde papai, como se nunca tivesse ouvido falar nesse tal de "mocassim".
- Seu mocassim, me empresta ele, eu repito, depois enfatizo, já que percebi a falta de conhecimento  dele: SEU SAPATO, QUERO SEU SAPATO!, exclamei.

Ele não me emprestou, ai que infortúnio, devido a isso, também fiz questão de não pedir o guarda-chuva emprestado, preferia me molhar. 
A segunda frustração da noite acontece quando chego na minha classe, só tinha uma garota no celular, e logo me apontou com o dedo para o quadro branco. E meus olhos surpresos, perceberam que eu teria que me molhar mais ainda até chegar no auditório [que, por sorte, meu colega Mário de Andrade me deu uma carona de guarda-chuva], a qual seria ministrada uma "palestra" com o documentarista brasileiro Silvio Tendler [ele é super importante, confesso que vim perceber isso agora, depois de achá-lo na Wikipédia, que na verdade fomos ver o média-metragem "Josué de Castro – Cidadão do Mundo (1994)". Eis um trecho do filme, sobre a luta de Josué de Castro, que tornou-se médico para descobri os metódos para acabar a Fome, com ele descobrimos que é são mãos negras que traçam a geografia da fome no Brasil.

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

A secada do calouro.

Vêem esses modelos do SLZFashion? O calouro não chega nem perto(risos).

Cheguei na classe atrasado, como sempre, a aula de Laboratório de Mídia Impressa III já havia começado - aula de hoje: Editorial. Como ele tem os 4 horários da noite, próxima semana vamos ao laboratório de informática produzir um ediorial, para exercitarmos o que aprendemos na teoria. Acho isso super digno.

No intervalo, uma colega do quinto período me chamou para caçar um pequete, em potencial dela;fomos procura-lo na lanchonete e no quinto piso, porém o jovem rapaz estava em classe fazendo trabalho. Essa história deveu-se ou fato dela estar falando no celular com outro pequete e aquele passou a encarando e a mesmo retribuiu-lhe - só esqueçeu de sensualizar mais neah: não enrolou o cabelo com o dedo indicador, sem fazer charme.

Adoro passear pelos corredores e rampas para comprimentar os conheçidos, que são vários, maioria mulheres [boa parte, se não, quase todos, conheçi em viagens acadêmicas no ano passado]. Só gente bonita. Após fiquei conversando no meu piso, o terceiro, e então me deparei com um calouro, todo trabalhadao na camisa vermelha, cola V, da Calvin Klein - masculoso, ombros largos e braços fortes, me 'secando' Claro, tava me olhando da cabeça aos pés, nao soube o que fazer, me escondi na primeira coluna que tinha ao meu lado. Sim, sou um completo sem noção, quando referido a jogos de sedução [quando aconteçe comigo neah, porque pros outros, dou super dicas e funcionam]. Vale ressaltar, que essa 'secada' pode ter sido apenas um simples delírio da minha mente insana.

Final da noite, acompanhei um colega de longa data, que esse ano, trocou a Administração pelo Jornalismo [espero que tenha feito a coisa certa]. Não é uma atitude fácil sair de um curso e recomeçar em outro, tem que saber bem o que se quer da vida acadêmica. Dei força e apoio a ele e a todos que recorerrem a mim.

Nota: Anotei no caderno e anotarei aqui também, afinal o Diário é meu, faço o que bem entender - Verificar se a uns 2 anos atrás a revista Superinteressante [que inclusive fazer um assinatura, já que não recebo mais os exemplares da minha prima] tinha como designação "Editorial" ou "Escuta", como é utilizado atualmente.

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Primeira Semana de Aula


Já estou no 4° Período de Jornalismo, estou doido para terminar. Nem tanto, pois ainda não sei o que farei da minha vida, se vou estudar moda em Belém, São Paulo ou Montreàl. Muitas dúvidas me rodeiam.

A primeira semana não houve nada demais, os calouros só começam na segunda semana. Eis um resumão da semana passada [já que comecei a escrever esse diário uma semana depois...].

 1° Dia - Aula com prof. P.P., que é vocalista de uma banda de rock, pense na figura - super gente boa e adoro seu método de ensino: teoria x prática. Lesiona LABORATÓRIO DE MÍDIA IMPRESSA III.

2° Dia - Terapia em grupo com o prof.M.J., de PROGRAMAÇÃO VISUAL. O prof se sentiu tão a vontade com a classe, que foi logo se abrindo, contando o porquê de sua serenidade: Acidente de carro[quase morre], em seguida morte da noiva[ainda pretende se casar, mas ainda não consegue segurar uma relação seria, isso tudo aconteceu recentemente].
O prof. M.J. pediu sinceridade de nossa parte, então abri logo o jogo: somos uma classe que, de fato, não coloca nada em prática, um dos exemplos é esta imagem acima, que pedi para um colega [de outro estado por sinal] fazer pra mim, com a finalidade de estampas em camisas pra usarmos na Faculdade, resultado? nada aconteceu, assim como o portal jornalístico, que nunca saiu da ideias e nem a comissão de formatura [até agora].

3° Dia - As pessoas definitivamente, a primeira vista, não me reconheciam, quando eu falava com elas. Contudo, todos gostaram do meu novo visual, de cabelo moicano e roupas mais agradavéis, a seus olhos [ainda não larguei meu estilo anterior de vez, preparem-se]. A dupla de meninas cantoras no, agora, 5° Período de Jornalismo me perguntaram surpresas: "Nossa o que vc fez? está tão diferente, nem tinha ti reconhecido."

4° Dia - Finalmente conheci o temivél prof. P.R., de CIÊNCIAS POLÍTICAS, é militante, acredita num Maranhão mais digno [vou confessar que quase votei nele na eleição passada, mas votei nulo]. Este ilustríssimo tem a fama de reprovar horrores e terrores, claro, estou com medo, mas pretendo me dedicar à matéria, considerando o fato e saber que, provavelmente, não usarei essa cadeira na minha profissão, no entanto, conhecimento nunca é demais. Detalhe: ele me add no Facebook.

5° Dia - O prof P.R. já havia dito que iria viajar pro interior e não daria aula, ou seja, 2 primeiros horários livres, nos outros 2 últimos seria prof. C.E., então decidir ir à Praia Grande e depois me dirigir à Faculdade, que por sinal é super perto dali.
Meu sexto sentido disse para não ir, mas minha consciência acadêmica insistiu que eu fosse para faculdade, resultado? Não teve aula. O prof C.E. passou uma atividade sobre fait divers(fatos diversos, em françês) - segundo minha leitura do texto, refere-se ao sensacionalismo, entretenimento jornalistico. O que eu fiz em seguida? Não pensei 2 vezes voltei para Praia Grande.