Vais deixar eu me expressar, ou fazer com que me cale?
Sabe aquele dia que tudo começa como tu queres e termina de um jeito super desagradável? Foi hoje. O mais difícil de digerir é que não foi algo inédito, é recorrente - a falta de compreensão da minha realidade, do que eu sou: um homem contemporâneo. Por muitas vezes, me senti na necessidade em ficar com o bico fechado, não falar da minha vida pessoal/sentimental, para me tornar a pessoa ideal, para outra.
Adoro fazer amizades, ter bons relacionamentos faz bem para a alma. Confesso que tenho vergonha de falar com as pessoas; se conheço alguém e essa está em um grupo de mais de três pessoas, passo direto e não falo. Por quê? Não gosto de interromper conversa dos outros e tenho vergonha em chegar do nada e parecer entrosado demais.
Já havia falado antes, não sei ter amigos. O que aconteceu hoje colocou em voga este fato. Não sei se existe dicas, ou algum esquema de como encontrar um(s) amigo(s) perfeito(s), se existir, alguém há de me dizer, pois preciso muito saber.
Adoro fazer amizades, ter bons relacionamentos faz bem para a alma. Confesso que tenho vergonha de falar com as pessoas; se conheço alguém e essa está em um grupo de mais de três pessoas, passo direto e não falo. Por quê? Não gosto de interromper conversa dos outros e tenho vergonha em chegar do nada e parecer entrosado demais.
Já havia falado antes, não sei ter amigos. O que aconteceu hoje colocou em voga este fato. Não sei se existe dicas, ou algum esquema de como encontrar um(s) amigo(s) perfeito(s), se existir, alguém há de me dizer, pois preciso muito saber.
Esta é Dica de filme. |
Os filmes de HighSchool, que naturalmente assisto, com gosto, me demonstram que a amizade é obtida, não com quem te interessa fazer a relação - a(o) garota(o) mais bonita(o) e popular, por exemplo - e sim com aquela pessoa que compartilha de gostos parecidos com os seus, senão iguais.[O desfacho do filme "Nunca Fui Beijada", faz uma análise crítica das relações de amizade, dos jovens. Vale lembrar, que a protagonista é uma jornalista desfarçada, super minha área.]
Sabendo disso tudo, como posso considerar uma pessoa como Ela, minha amiga? Pergunto isso, pois vivemos em mundos distintos, figuramente falando. Tenho uma percepção de mundo, muito além do dela, isso tenho como provar. Só para ter noção: Ela pensa na proporção do universo, já eu especulo na proporção além do universo.
Por essas e outras eu gosto mais de meus amigos virtuais, do que os interpessoais. Devo admitir, não sei ao certo, em que ponto desse cyberespaço, somos personagens, muito bem elaborados, ou só nós mesmos. No mundo mais palpável tornar-se um personagem por muito tempo não dá, a máscara cai. Casos no BBB's da vida mostram isso.
Gosto do cyberespaço, devido ao fato de encontrar pessoas com as mesmas afinidades, gostos musicais, de TV, cinema. Enxergo-me no outro, isso é magnífico. Até com pessoas de outros credos e culturas consigo me relacionar super bem; fortalecemos nosso relacionamento, pelo ponto em comum: nem que seja a dificuldade da barreira linguística.
A garota, a qual nem me sinto confortável em dizer o nome nesse momento é uma pessoa incrível, doce e ótima para se relacionar. O problema dela é ter essa mente mais limitada, creio eu, devido a sua religiosidade cristã. Como posso ser um amigo de verdade de uma pessoa que nem te aceita como tu és. O que piora a situação, que ela é uma das poucas ali na turma com quem eu conto da minha vida pessoal/sentimental. Fico sem saber o que fazer e agir.
Esse ano eu fiquei um homem que está cuidando mais da aparência. Não é por o acaso, ano passado li bastante o site de Maquiagem Masculina, e sites que falam sobre o assunto; vídeos de como se maquiar, cuidar da pele, dos cabelos e tudo mais, em suma, cuidar da beleza - que é algo primordial, ainda mais para quem não cresceu com cabelos lisos, ruivos, pele de pêssego, sem espinhas ou pele com pouca oleosidade. Pode-se dizer até que estou virando um metrossexual, quem sabe, mas a priori, estou me tornando mais vaidoso e isso incomoda.
O Titio, o divo do make masculino. |
Resolvi comprar maquiagem. Meu primo aspirante a modelo tem e eu já pedi emprestado, agora tomei vergonha na cara e fui adquirir a minha, gastei bastante na loja de cosméticos, sobretudo em produtos para o cabelo. [O pó compacto nem é mais compacto, caiu hoje no chão, estou até triste por isso, nem sei o que fazer.] Aprendi com o Thiago [o carinha da foto ai ao lado, super gente boa, inteligente, bonito e adora a criticidade dele], fundador do site Maquiagem Masculina, a como me maquiar, deixar a pele mais homogênea, de forma bem clean.
A garota, em questão, até ficou surpresa com o resultado, mas mesmo assim, creio que a ideia de homem usando maquiagem ainda não foi digerida. Ontem, quando eu disse no Messenger que estava usando maquiagem, passou a mão no rosto de cima para baixo, como forma de surpresa e dissesse: Oh meu deus!
Ela tem umas barreiras que eu não sei como derrubar, para finalmente me aceitar como eu sou. Conviver como eu sou de verdade e não como quer que eu seja. Hoje, umas três vezes, me sugeriu ser algo que não dá para ser: "um homem normal". Nem sei se isso ainda existe.
Sinceramente, não sei como agir. Talvez, experimente deixá-la para escanteio (que óbvio que não farei, não aguentarei ficar tanto tempo distante), mas alguma atitude eu devo tomar, para mediar a situação.